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Gordura visceral: o perigo invisível que ameaça sua saúde e longevidade

Entenda como a gordura abdominal profunda pode causar doenças graves e descubra estratégias científicas para eliminá-la

23/06/2025

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A gordura visceral, também conhecida como “gordura magra”, representa um dos maiores desafios para a saúde moderna. Diferentemente da gordura subcutânea que podemos ver e sentir logo abaixo da pele, a gordura visceral se esconde profundamente no abdômen, envolvendo órgãos vitais como fígado, pâncreas, intestino e estômago. Esta gordura invisível aos olhos pode ser a responsável silenciosa por uma série de problemas de saúde que vão desde doenças cardiovasculares até declínio cognitivo.

Segundo pesquisas recentes, a gordura visceral não é apenas um depósito passivo de energia, mas sim um tecido metabolicamente ativo que libera substâncias inflamatórias e hormônios capazes de causar inflamação crônica em todo o organismo [1]. Esta descoberta revolucionou a compreensão médica sobre os riscos associados ao acúmulo de gordura abdominal e explica por que pessoas aparentemente magras também podem estar em risco.

O Dr. Eduardo Rauen, médico nutrólogo do Hospital Israelita Albert Einstein, explica em artigo publicado na Forbes Brasil que “a gordura visceral é tão nociva porque libera substâncias inflamatórias e hormônios que podem causar inflamação crônica no corpo” [2]. Esta característica torna a gordura visceral significativamente mais perigosa que outros tipos de gordura corporal.

O que torna a gordura visceral tão perigosa

A gordura visceral se diferencia de outros tipos de gordura corporal por sua localização estratégica e atividade metabólica intensa. Enquanto a gordura subcutânea atua principalmente como reserva energética e isolamento térmico, a gordura visceral interfere diretamente no funcionamento dos órgãos adjacentes.

Esta gordura profunda produz citocinas inflamatórias, como a interleucina-6 e o fator de necrose tumoral alfa, que circulam pela corrente sanguínea e promovem inflamação sistêmica. Além disso, ela interfere na produção de adiponectina, um hormônio que ajuda a regular o metabolismo da glicose e dos ácidos graxos. A redução da adiponectina está diretamente relacionada ao desenvolvimento de resistência à insulina, precursora do diabetes tipo 2.

A proximidade com o fígado torna a situação ainda mais complexa. A gordura visceral libera ácidos graxos livres diretamente na circulação portal, que leva o sangue ao fígado. Este processo sobrecarrega o órgão e pode levar ao desenvolvimento de esteatose hepática, conhecida popularmente como “fígado gorduroso”.

Riscos à saúde associados à gordura visceral

Doenças cardiovasculares

O acúmulo de gordura visceral está fortemente associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A inflamação crônica promovida por esta gordura acelera o processo de aterosclerose, levando ao endurecimento e estreitamento das artérias. Estudos demonstram que pessoas com excesso de gordura visceral têm risco significativamente maior de desenvolver infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e outras complicações cardiovasculares [3].

A gordura visceral também contribui para o aumento da pressão arterial através de múltiplos mecanismos. Ela promove a retenção de sódio, aumenta a resistência vascular periférica e interfere na função endotelial, comprometendo a capacidade dos vasos sanguíneos de se dilatarem adequadamente.

Diabetes tipo 2 e resistência à insulina

A relação entre gordura visceral e diabetes tipo 2 é uma das mais bem estabelecidas na literatura médica. A inflamação crônica e as alterações hormonais promovidas pela gordura visceral levam ao desenvolvimento de resistência à insulina, condição na qual as células do corpo se tornam menos responsivas à ação deste hormônio.

Quando a resistência à insulina se instala, o pâncreas precisa produzir quantidades cada vez maiores de insulina para manter os níveis de glicose no sangue dentro da normalidade. Com o tempo, as células beta do pâncreas se esgotam, levando ao desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Impacto na função cognitiva

Uma das descobertas mais recentes e preocupantes sobre a gordura visceral diz respeito ao seu impacto na função cerebral. Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estão conduzindo um estudo pioneiro para investigar a associação entre gordura visceral e aspectos de memória relacionados ao hipocampo [4].

A pesquisadora Daniele Teixeira Jerônimo, do Programa de Pós-Graduação em Nutrição da UFSC, explica que “estudos de neuroimagem têm demonstrado que a obesidade pode afetar tanto a estrutura quanto o funcionamento cerebral, estando associada a desempenho cognitivo prejudicado, declínio cognitivo acelerado e alterações neurodegenerativas na vida adulta”.

Estudos anteriores já haviam estabelecido uma conexão entre gordura visceral e maior risco de desenvolver doença de Alzheimer. Pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, publicaram recentemente evidências adicionais sobre esta associação, reforçando a importância do controle da gordura abdominal para a preservação da função cognitiva ao longo da vida.

Outros riscos à saúde

Além dos riscos já mencionados, a gordura visceral está associada a uma série de outras condições de saúde. Entre elas estão diversos tipos de câncer, incluindo câncer de mama e colorretal, problemas de fertilidade tanto em homens quanto em mulheres, e distúrbios do sono.

A gordura visceral também interfere na qualidade do sono através da produção de cortisol, o hormônio do estresse. Níveis elevados de cortisol podem levar à insônia e outros distúrbios do sono, criando um ciclo vicioso onde a má qualidade do sono contribui para o acúmulo adicional de gordura visceral.

Como identificar e medir a gordura visceral

Métodos de avaliação clínica

A identificação precisa da gordura visceral requer métodos específicos de avaliação. Os exames mais precisos incluem tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassom, que permitem visualizar diretamente a quantidade de gordura depositada na cavidade abdominal. No entanto, estes exames são mais caros e nem sempre estão facilmente disponíveis para avaliações de rotina.

Para uso clínico e doméstico, existem métodos mais acessíveis que fornecem uma estimativa confiável da gordura visceral. A bioimpedância é um exame simples que pode ser realizado em consultórios médicos e academias, fornecendo informações detalhadas sobre a composição corporal, incluindo a distribuição de gordura.

Medidas antropométricas práticas

A circunferência da cintura é o método mais simples e amplamente utilizado para avaliar o risco associado à gordura visceral. Para realizar esta medida corretamente, deve-se posicionar uma fita métrica ao redor da cintura, na altura do umbigo, sem comprimir a pele e com a pessoa em pé, relaxada e após uma expiração normal.

Os valores de referência variam ligeiramente entre diferentes organizações de saúde. Segundo dados mais recentes, homens com circunferência da cintura superior a 101,5 cm e mulheres com medidas acima de 89 cm apresentam risco aumentado para complicações relacionadas à gordura visceral [5]. Algumas diretrizes mais conservadoras estabelecem limites de 94 cm para homens e 80 cm para mulheres.

É importante notar que estes valores podem variar conforme características étnicas e individuais. Pessoas de origem asiática, por exemplo, podem apresentar riscos aumentados com circunferências menores devido a diferenças na distribuição de gordura corporal.

Outros indicadores importantes

O Índice de Massa Corporal (IMC), embora não seja específico para gordura visceral, continua sendo uma ferramenta útil quando usado em conjunto com outras medidas. Valores de IMC acima de 30 kg/m², indicativos de obesidade, frequentemente estão associados ao acúmulo de gordura visceral.

A razão cintura-estatura é outro indicador valioso. Valores superiores a 0,5 (ou seja, quando a circunferência da cintura é maior que metade da altura da pessoa) indicam risco aumentado para complicações metabólicas e cardiovasculares.

Estratégias científicas para eliminar a gordura visceral

Abordagem nutricional baseada em evidências

A eliminação da gordura visceral requer uma abordagem nutricional estratégica e baseada em evidências científicas. Pesquisas demonstram que não é necessário fazer dietas extremamente restritivas para obter resultados significativos. Um estudo conduzido por cientistas do Hospital Universitário de Tübingen, na Alemanha, revelou que uma redução de apenas 5% do peso corporal já é suficiente para diminuir em 30% o volume da gordura no fígado [6].

Esta descoberta é particularmente encorajadora, pois significa que uma pessoa de 90 kg precisaria emagrecer apenas 4,5 kg para começar a perceber melhorias significativas na saúde. O foco deve estar na mudança gradual e sustentável dos hábitos alimentares, priorizando alimentos naturais e minimamente processados.

O poder dos cereais integrais

Uma pesquisa conduzida por nutricionistas da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, analisou a dieta de 2.800 pessoas e fez uma descoberta surpreendente sobre o papel dos cereais integrais na redução da gordura visceral. Os participantes que consumiam três ou mais porções de cereais integrais diariamente, como arroz integral e trigo integral, apresentavam 10% menos gordura visceral em comparação com aqueles que consumiam apenas grãos refinados [7].

Embora 10% possa parecer uma diferença pequena, os benefícios para a saúde são enormes. Os cereais integrais são ricos em fibras, que promovem saciedade, melhoram a função intestinal e ajudam a regular os níveis de glicose no sangue. Além disso, eles contêm compostos bioativos que possuem propriedades anti-inflamatórias.

Abacate: uma fruta estratégica

Contrariando a crença popular de que frutas calóricas devem ser evitadas em dietas para perda de peso, o abacate emerge como um aliado poderoso no combate à gordura visceral. Esta fruta é rica em gorduras monoinsaturadas, que ajudam a diminuir a inflamação no organismo, além de conter fitoesteróis e mais de 500 compostos fenólicos com ação antioxidante.

Os compostos bioativos do abacate demonstraram capacidade de reduzir tanto o colesterol quanto a gordura visceral em estudos clínicos. A chave está no consumo moderado e como parte de uma dieta equilibrada, aproveitando seus benefícios nutricionais sem exceder as necessidades calóricas diárias.

A importância das proteínas

Uma dieta rica em proteínas de alta qualidade desempenha papel fundamental na redução da gordura visceral através de múltiplos mecanismos. As proteínas estimulam a liberação do peptídeo YY, um hormônio produzido no trato digestivo que promove sensação de saciedade e reduz o apetite.

Além disso, as proteínas têm alto efeito térmico, o que significa que o corpo gasta mais energia para digeri-las e metabolizá-las. Este processo, conhecido como termogênese induzida pela dieta, pode aumentar o gasto energético total e contribuir para a perda de gordura.

O consumo adequado de proteínas também é essencial para a preservação e desenvolvimento da massa muscular. Músculos são tecidos metabolicamente ativos que consomem energia mesmo em repouso, contribuindo para um metabolismo mais acelerado e maior queima de gordura.

Exercícios físicos: a chave para resultados duradouros

HIIT: máxima eficiência em menor tempo

O Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) emergiu como uma das estratégias mais eficazes para a redução da gordura visceral. Um estudo conduzido por cientistas da Universidade Laval, no Canadá, comparou os efeitos do HIIT com exercícios de resistência tradicionais e obteve resultados impressionantes.

Os participantes que praticaram HIIT por 15 semanas perderam mais gordura corporal e, consequentemente, mais gordura visceral do que o grupo que praticou musculação por 20 semanas [8]. Esta descoberta é particularmente relevante considerando que o HIIT requer menos tempo de treino.

Uma revisão de estudos realizada por pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) revelou que o HIIT “queima” 93% mais gordura por minuto em comparação com exercícios moderados e contínuos. Esta eficiência superior se deve ao fenômeno conhecido como EPOC (Excess Post-Exercise Oxygen Consumption), onde o corpo continua queimando calorias em ritmo acelerado por horas após o término do exercício.

Exercícios aeróbicos tradicionais

Embora o HIIT seja extremamente eficaz, os exercícios aeróbicos tradicionais continuam sendo uma excelente opção para a redução da gordura visceral, especialmente para iniciantes ou pessoas com limitações físicas. Atividades como caminhada rápida, corrida, natação, ciclismo e dança promovem queima de gordura e melhoram a saúde cardiovascular.

O importante é manter a consistência e progressão gradual. Recomenda-se pelo menos 150 minutos de atividade física de intensidade moderada a vigorosa por semana, conforme diretrizes da Universidade de Harvard [9]. Esta recomendação pode ser dividida em sessões menores ao longo da semana, tornando mais fácil a aderência ao programa de exercícios.

Treinamento de força: construindo um metabolismo acelerado

O treinamento de força, embora não queime tantas calorias durante a execução quanto os exercícios aeróbicos, desempenha papel crucial na redução da gordura visceral a longo prazo. O desenvolvimento da massa muscular aumenta o metabolismo basal, fazendo com que o corpo queime mais calorias mesmo em repouso.

Músculos são tecidos metabolicamente ativos que requerem energia constante para manutenção. Cada quilo de músculo adicional pode aumentar o gasto energético diário em 50 a 100 calorias, contribuindo significativamente para a perda de gordura ao longo do tempo.

Fatores de estilo de vida que influenciam a gordura visceral

O papel fundamental do sono

A qualidade e quantidade do sono exercem influência direta sobre o acúmulo de gordura visceral. Durante o sono inadequado, o corpo produz mais cortisol, o hormônio do estresse, que promove o armazenamento de gordura na região abdominal. Além disso, a privação do sono altera os hormônios reguladores do apetite, aumentando a produção de grelina (hormônio da fome) e diminuindo a leptina (hormônio da saciedade).

Estudos demonstram que adultos que dormem menos de sete horas por noite têm maior probabilidade de desenvolver obesidade abdominal. A recomendação é dormir entre sete e nove horas por noite, mantendo horários regulares e criando um ambiente propício ao descanso.

Gerenciamento do estresse

O estresse crônico é um dos principais vilões no acúmulo de gordura visceral. Quando estamos estressados, o corpo libera cortisol em excesso, que não apenas promove o armazenamento de gordura abdominal, mas também aumenta o apetite, especialmente por alimentos ricos em açúcar e gordura.

Técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação, yoga, exercícios de respiração e atividades relaxantes, podem ajudar a reduzir os níveis de cortisol e, consequentemente, diminuir o acúmulo de gordura visceral. A prática regular de atividades que promovem bem-estar mental é tão importante quanto a dieta e o exercício físico.

O impacto do álcool

O consumo regular de bebidas alcoólicas está fortemente associado ao acúmulo de gordura visceral. O álcool é metabolizado prioritariamente pelo fígado, interferindo na queima de gorduras e promovendo seu armazenamento. Além disso, as bebidas alcoólicas são ricas em calorias vazias e podem estimular o apetite, levando ao consumo excessivo de alimentos.

Homens, mulheres na menopausa e pessoas que consomem álcool regularmente constituem grupos de maior risco para o desenvolvimento de gordura visceral, conforme observado pelo Dr. Eduardo Rauen em sua análise sobre o tema.

“Começar com pequenas mudanças e progredir gradualmente é mais eficaz que tentar transformações drásticas.”

Grupos de maior risco e considerações especiais

Mulheres na menopausa

A menopausa representa um período de particular vulnerabilidade para o acúmulo de gordura visceral. A diminuição dos níveis de estrogênio altera o padrão de distribuição de gordura corporal, favorecendo o depósito na região abdominal. Este processo é natural, mas pode ser minimizado através de estratégias adequadas de alimentação e exercício físico.

Mulheres na menopausa devem dar atenção especial ao treinamento de força, que ajuda a compensar a perda natural de massa muscular que ocorre com a idade e a redução hormonal. Além disso, uma dieta rica em cálcio e vitamina D torna-se ainda mais importante nesta fase da vida.

Homens de meia-idade

Homens tendem a acumular gordura visceral mais facilmente que mulheres, especialmente após os 40 anos. Este padrão está relacionado a diferenças hormonais e genéticas na distribuição de gordura corporal. A redução gradual dos níveis de testosterona que ocorre com o envelhecimento também contribui para este processo.

Para homens de meia-idade, a combinação de exercícios aeróbicos e treinamento de força é particularmente eficaz. Manter níveis adequados de testosterona através de estilo de vida saudável, incluindo sono adequado, exercícios regulares e alimentação balanceada, é fundamental para prevenir o acúmulo excessivo de gordura visceral.

Pessoas aparentemente magras

Um dos aspectos mais preocupantes da gordura visceral é que ela pode estar presente mesmo em pessoas com peso normal e aparência magra. Esta condição, conhecida como “obesidade metabolicamente obesa com peso normal”, representa um risco significativo à saúde que frequentemente passa despercebido.

Pessoas nesta situação podem ter baixa massa muscular e alta porcentagem de gordura corporal, especialmente visceral, mesmo mantendo um IMC dentro da faixa considerada normal. Por isso, a avaliação da composição corporal é mais importante que o peso isoladamente.

Mitos e verdades sobre a gordura visceral

Lipoaspiração não resolve o problema

Um equívoco comum é acreditar que a lipoaspiração pode eliminar a gordura visceral. Este procedimento cirúrgico remove apenas a gordura subcutânea, que fica logo abaixo da pele, não alcançando a gordura visceral que se localiza profundamente na cavidade abdominal.

Além disso, estudos mostram que após uma lipoaspiração, se a pessoa não adotar hábitos saudáveis, a quantidade de gordura visceral pode até aumentar. Isso ocorre porque, com menos células de gordura subcutânea disponíveis, o excesso calórico tende a ser armazenado preferencialmente como gordura visceral.

Exercícios localizados não são eficazes

Outro mito persistente é a crença de que exercícios abdominais podem eliminar especificamente a gordura visceral. Embora estes exercícios sejam importantes para fortalecer a musculatura do core, eles não promovem queima localizada de gordura. A redução da gordura visceral requer uma abordagem sistêmica que combine exercícios aeróbicos, treinamento de força e mudanças alimentares.

Perspectivas futuras e avanços científicos

A pesquisa sobre gordura visceral continua evoluindo, com novos estudos revelando aspectos antes desconhecidos sobre este tecido complexo. O estudo em andamento na UFSC sobre a relação entre gordura visceral e função cognitiva representa um exemplo do avanço científico nesta área.

Novas tecnologias de diagnóstico estão sendo desenvolvidas para tornar a avaliação da gordura visceral mais acessível e precisa. Equipamentos de bioimpedância mais sofisticados e técnicas de ultrassom especializadas prometem revolucionar a forma como identificamos e monitoramos a gordura visceral.

Implementando mudanças sustentáveis

A eliminação da gordura visceral não acontece da noite para o dia, mas requer mudanças consistentes e sustentáveis no estilo de vida. O segredo está na persistência e no comprometimento com hábitos saudáveis a longo prazo, como enfatizado pelo Dr. Eduardo Rauen.

Começar com pequenas mudanças e progredir gradualmente é mais eficaz que tentar transformações drásticas. Estabelecer metas realistas, buscar apoio profissional quando necessário e manter o foco nos benefícios à saúde, em vez de apenas na aparência física, são estratégias fundamentais para o sucesso.

A gordura visceral representa um desafio sério para a saúde pública, mas também uma oportunidade de prevenção e melhoria da qualidade de vida. Com conhecimento adequado e estratégias baseadas em evidências científicas, é possível reduzir significativamente os riscos associados a este tipo de gordura e promover um envelhecimento mais saudável e ativo.

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