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Exercícios para longevidade: como treinar para viver mais e melhor

Descubra como a construção muscular e a prática regular de atividades físicas podem retardar o envelhecimento, melhorar a saúde e aumentar a expectativa de vida.

26/05/2025

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Viver mais e melhor não é só uma questão de genética. Estudos recentes demonstram que a prática regular de atividades físicas, especialmente aquelas voltadas para a construção e manutenção da massa muscular, está diretamente ligada ao aumento da longevidade. Mais do que isso: o exercício ajuda a preservar a autonomia, reduzir doenças crônicas e melhorar a qualidade de vida à medida que envelhecemos.

Segundo especialistas citados pelo The Independent, o segredo está em adotar uma abordagem equilibrada que envolva treinamento de força, atividades aeróbicas e mobilidade funcional — pilares que sustentam um corpo saudável por mais tempo.

1. Treinamento de força: músculos como aliados da vida longa

A perda de massa muscular, chamada sarcopenia, é um dos principais fatores de fragilidade na velhice. Ela contribui para quedas, fraturas e perda de independência. O treino de força, como musculação, pilates com resistência e exercícios com peso corporal, ajuda a:

  • preservar a massa magra;
  • melhorar a densidade óssea;
  • aumentar a taxa metabólica basal;
  • fortalecer tendões e articulações.

Mesmo iniciando em idade avançada, os benefícios aparecem rapidamente. E, ao contrário do mito, não é necessário treinar todos os dias para colher bons resultados: sessões de 2 a 3 vezes por semana são suficientes para a maioria das pessoas.

2. Exercício cardiovascular: o combustível do coração e do cérebro

Exercícios como caminhada rápida, corrida leve, ciclismo ou natação promovem saúde cardiovascular e cerebral, além de ajudarem a manter um peso saudável e controlar o estresse. Um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine mostrou que apenas 75 minutos semanais de atividade aeróbica moderada já reduzem o risco de morte precoce em até 23%.

O movimento frequente, mesmo que de baixa intensidade, ativa sistemas importantes do corpo que ajudam a combater inflamações crônicas e o envelhecimento celular.

3. Mobilidade e flexibilidade: a base para envelhecer com autonomia

Práticas como yoga, tai chi ou simples alongamentos melhoram o equilíbrio, a coordenação e previnem lesões. Isso é crucial na prevenção de quedas, uma das principais causas de internações e perda de independência na terceira idade.

Além disso, essas modalidades também atuam na saúde mental, reduzindo sintomas de ansiedade e depressão.

4. A importância da consistência (não da intensidade)

Um dos principais equívocos sobre exercício e longevidade é a ideia de que apenas treinos intensos geram benefícios. Na verdade, o que realmente importa é a regularidade.

O ideal é encontrar uma rotina sustentável, que possa ser mantida ao longo dos anos. Isso significa ajustar intensidade, tipos de exercício e frequência conforme a fase da vida, respeitando limitações físicas e promovendo prazer durante a prática.

5. Alimentação e sono: pilares complementares ao exercício

Não dá para falar em longevidade sem mencionar nutrição e descanso. Para que o corpo recupere, reconstrua e evolua com os treinos, ele precisa de proteínas de qualidade, micronutrientes essenciais (como vitamina D, cálcio e magnésio) e um sono reparador de pelo menos 7 horas por noite.

O trio exercício-alimentação-sono forma a base da saúde física e mental a longo prazo.

Palavras finais: movimento é medicina

Envelhecer de forma saudável não é apenas possível — é natural para quem cultiva hábitos consistentes de movimento. Construir músculos, manter o corpo ativo e cuidar da mente são estratégias comprovadas para viver mais, com menos dor, mais energia e autonomia.

Nunca é tarde para começar. O corpo responde ao estímulo, independentemente da idade.

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