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Como manter o corpo ativo e saudável durante o inverno

Estratégias práticas, seguras e motivadoras para seguir em movimento nos dias frios

13/08/2025

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Manter-se ativo durante o inverno é fundamental para preservar a saúde física e mental, mesmo com o frio e os dias mais curtos. A prática regular de exercícios fortalece músculos e ossos, ajuda a controlar o peso, melhora a circulação e a função cardiovascular, e ainda estimula o sistema imunológico, reduzindo o risco de doenças. No campo emocional, movimentar o corpo combate a tristeza sazonal, eleva o humor e contribui para um sono mais reparador. Para manter a rotina, é importante adotar estratégias simples e eficazes: vestir-se em camadas para preservar o calor, escolher horários mais quentes e iluminados do dia para atividades ao ar livre, alternar treinos externos com exercícios indoor, estabelecer metas realistas e buscar companhia para aumentar a motivação. Além disso, investir em um bom aquecimento antes do treino e manter a hidratação adequada são cuidados essenciais no frio. Com pequenas adaptações, é possível aproveitar os benefícios do movimento o ano inteiro, fortalecendo corpo e mente e chegando à primavera com mais energia e disposição.
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Manter-se ativo no inverno é um desafio comum: o frio, os dias mais curtos e a vontade de ficar em casa conspiram contra a rotina de treinos. Justamente por isso, esta é a estação em que o movimento mais protege a saúde. A atividade física regular ajuda a controlar pressão arterial e glicemia, preserva massa muscular, favorece o sono e o humor e reduz o risco de doenças crônicas. Além disso, a luz do dia e o próprio exercício atenuam a tristeza sazonal, muito citada nos meses frios.

Benefícios no frio: eficiência e bem-estar

Temperaturas amenas podem tornar o esforço mais eficiente, porque o coração trabalha menos do que no calor, há menos suor e o corpo “gasta” menos para resfriar-se; isso permite treinos com sensação de fadiga menor. Também há indícios de que o frio estimula a termogênese e pode aumentar discretamente o gasto energético — um bônus para quem busca controle de peso. E, do lado emocional, o exercício ajuda a mitigar sintomas de depressão sazonal.

Plano de ação em 7 passos para treinar no inverno

1) Vista-se em camadas: base “respirável” que afasta o suor, camada intermediária isolante (ex.: fleece) e casaco corta-vento/chuva. Proteja extremidades com luvas e gorro ou faixa para orelhas. Essa estratégia reduz o risco de hipotermia e de lesões por frio.

2) Escolha bem o horário e monitore o tempo: prefira a faixa mais clara e “quente” do dia. Verifique a previsão, ajuste roupa e rota, e evite sair se houver vento intenso, chuva gelada ou sensação térmica extrema.

3) Aqueça de verdade: no frio, músculos e articulações demoram mais para “acordar”. Faça 5–8 minutos de aquecimento dinâmico (polichinelos, marcha vigorosa, mobilidade de quadris e ombros) antes do treino principal.

4) Alterne externo e indoor: quando o clima permitir, caminhe, corra leve ou pedale ao ar livre; em dias fechados, aposte em treinos com o peso do corpo, dança, pular corda, bike ergométrica, yoga ou pilates. Plataformas de aulas on-line ajudam a manter a cadência.

5) Metas e companhia para manter a motivação: combine um número mínimo de sessões semanais e use contador de passos ou relógio para acompanhar. Treinar com um parceiro aumenta a aderência e a segurança à noite.

6) Hidratação e recuperação contam: no frio, a sede engana, mas o corpo perde líquidos do mesmo jeito. Leve garrafinha, troque a roupa suada após o treino e priorize sono de qualidade — pilares que ajudam o sistema imune.

7) Atenção aos sinais de alerta: nor no peito, tontura, dormência persistente em mãos/orelhas, pele pálida ou “queimando” pedem parar e aquecer. Pessoas com asma, problemas cardíacos ou uso de certos medicamentos devem ajustar a prática com o médico.

Mini-rotina de 20 minutos para dias frios

  • Aquecimento (5 min): marcha acelerada em casa ou no quarteirão + círculos de braços e tornozelos.
  • Bloco força-cardio (12 min): circuito 40s on/20s off — agachamento, flexão na parede, avanço alternado, prancha, polichinelo baixo impacto; 2 voltas.
  • Volta à calma (3 min): respiração diafragmática e alongamentos leves de panturrilhas, quadríceps e peitorais.

Quando a meteorologia piorar, substitua por uma aula curta de yoga ou pilates em vídeo — ainda conta como movimento útil para o dia.

Para públicos específicos: como adaptar

  • Idosos: priorize equilíbrio (apoios unilaterais perto de um móvel), caminhadas curtas e regulares e exercícios de força com elástico, respeitando pausas. O Guia de Atividade Física para a População Brasileira recomenda acumular 150 minutos/semana de atividade moderada — objetivo que pode ser distribuído em blocos curtos ao longo dos dias.
  • Iniciantes ou quem voltou agora: comece leve, com caminhada e exercícios simples em casa; evolua gradualmente para 3–5 sessões semanais.
  • Quem tem doença crônica: ajuste intensidade com o profissional de saúde e prefira ambientes controlados quando houver vento forte ou frio extremo.

Para levar com você: consistência vence o frio

O inverno não precisa interromper sua rotina ativa. Com roupas certas, aquecimento caprichado, flexibilidade para alternar entre rua e casa, hidratação e metas realistas, você atravessa a estação protegendo coração, músculos e mente — e chega à primavera mais forte e confiante.

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